Componente Curricular: ENSINO RELIGIOSO. PRIMEIRO ANO.
1ª série. Professor(a): Paulo Vinícius.
E-mail professor: paulo-vcoelho@educar.rs.gov.br
ETAPA 1
ATIVIDADE: Leia os textos em anexo e faça uma breve comparação entre as doutrinas religiosas apresentadas. (Use esta folha para realizar a tarefa e envie em anexo nos formatos PDF ou “.doc” Word ou “.docx” Libre Office, para o e-mail do professor, até a data estipulada pela escola. Guarde os textos de referência com você).
BUDISMO (retirado do Dicionário de Filosofia
Nicola Abbagnano; Editora Martins Fontes).
Doutrina religiosa e filosófica que se originou dos ensinamentos de Gautama Buda (563-480 a.C. aprox.) e que foi depois desenvolvida em grande número de diferentes tendências na índia, na China e no Japão. Os principais textos do B. são os escritos em língua páli, chamados de Tipitaka e divididos em três grupos ou cestos: 1 o Sutta-pitaka, que compreende os Sutra, isto é, discursos ou ensinamentos atribuídos a Buda; 2 o Vinayapitaka, que compreende as regras da disciplina monástica; 3 Abhídhammapitaka, que é o "cesto" da metafísica, isto é, a seção doutrinal da coleção.
O B. é o maior exemplo de religião perfeitamente ateia. Sua doutrina fundamental resumese nas quatro verdades nobres: 1- a vida é dor; 2- a causa da dor é o desejo; 3- obtém-se a cessação da dor com a cessação do desejo; 4- existe um caminho óctuplo que conduz à cessação da dor. O caminho óctuplo consiste: 1 na justa visão; 2 na justa resolução; 3 na justa linguagem; 4 na justa conduta; 5 no justo viver; 6 no justo esforço; 7 na justa mentalidade; 8 na justa concentração.
Segundo o B., o homem está sujeito à lei do incessante fluir da vida (dharmà), que o leva de desejo em desejo, de dor em dor, de encarnação em encarnação. Enquanto o homem não se libertar do desejo, estará submetido ao ciclo de renascimentos (samsara).
A libertação do desejo, obtida por meio das regras morais acima e da disciplina ascética (que o B. compartilhava com o bramanismo e com a prática ioga), obtém-se somente com a dissolução da ilusão produzida pelo desejo (e que é o karma), com a eliminação do próprio desejo e a destruição do apego à vida, que é o nirvana.
As numerosíssimas escolas, seitas e tendências filosófico-religiosas que se originaram do B. costumam ser agrupadas em duas grandes categorias, chamadas, respectivamente, de pequeno veículo (hinayand) e grande veículo imahayana). O pequeno veículo foi o que permaneceu mais estritamente fiel ao ensinamento dos textos páli. A salvação está reservada ao monge, isto é, ao que seguiu a via da meditação e alcançou o nirvana. As escolas do pequeno veículo difundiram-se sobretudo na índia, na Birmânia, no Sião, no Camboja e no Laos. Segundo o grande veículo, a salvação pode ser obtida por qualquer fiel, através da piedade e da caridade para com as outras criaturas, pelo que o nirvana deixa de ser libertação individual para tornar-se libertação do gênero humano e, em geral, do mundo. O grande veículo difundiu-se sobretudo no Tibete, na China e no
Japão.
(Cf. DAS GUPTA, A History of índian Phi-
losophy, I, 1922, pp. 78 ss.; G. Tucci, Storia
delia filosofia indiana, 1957, pp. 64 ss.; S.
RADHAKRISHNAN, History.
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Bramanismo (Retirado de “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bramanismo ).
O bramanismo ou brahmanismo é a antiga filosofia religiosa indiana que formou a espinha dorsal da cultura daquela civilização por milênios. Se estende de meados do segundo milênio a.C. até o início da era cristã. Persiste de forma modificada, sendo atualmente chamada de hinduísmo.
É um conjunto de concepções religiosas, sociais e políticas, oriundo do vedismo, primitiva forma de religião dos hindus, que tem como base os textos dos Vedas (conhecimento divino) ou o Sruti (revelação), transmitidos oralmente e considerados de origem divina.
Suas características principais são: crença na reencarnação, sistema de castas - referente aos quatro filhos de Brahma -, naturalismo e individualismo. Brâman(ou Brame), Deus supremo, individual, encarnou-se sucessivamente em Brahma (Brama), Deus criador, Vishnu, deus da conservação e Shiva, deus da destruição, formando a trindade indiana chamada trimurti. Brahman teve quatro filhos que encarnavam as quatro castas hereditárias. No século III ou II a.C., o bramanismo sofreu uma transformação e passou a ser o bramanismo sectário ou hinduísmo. Os princípios do bramanismo foram estabelecidos pelos brâmanes no Código de Manu, personagem considerado o pai dos árias. Consiste não só em doutrinas e práticas religiosas como também aborda uma série de regras morais para a vida social.
A parte mais antiga desta tradição é o Samhita, composto de hinos e dividido em quatro repositórios: o Rig Veda, o Yajur Veda, o Sama Veda e o Atharva Veda.
As mais recentes são os Brahmanas, compostos entre os séculos X e VII a.C., formados por textos litúrgicos e os Upanishads, de caráter filosófico.
A tradição bramânica é formada por 33 divindades com funções tríplices, são divididas em terrestres, atmosféricas e celestes. Existem deuses soberanos, guerreiros e patronos das atividades humanas.
A crença na reencarnação própria do bramanismo tem como base a evolução do espírito, e só chega ao fim quando a libertação (moksha) é alcançada.
Hinduísmo não é um termo errado, porém o termo original criado pelos próprios adeptos é "varnashrama", ou seja, seguidor dos vedas.
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CRISTIANISMO ( Texto retirado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo).
Cristianismo (do grego Xριστός, "Christós", messias, ungido, do heb. משיח "Mashiach") é uma religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor. A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo Romano (subordinado ao bispo romano, o Papa), a Ortodoxia Oriental (se dividiu da Igreja Católica em 1054 após o Grande Cisma) e o Protestantismo (que surgiu durante a Reforma do século XVI). O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.
Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos humanos; Os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores. Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.
O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica. Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano. Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte da África e em partes da Índia. Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para a América e pelo resto do mundo.
O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV. No início do século XXI o cristianismo contava com 2,3 bilhões de fiéis, representando cerca de um terço a um quarto da população mundial e é uma das maiores religiões do mundo. O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países. No entanto, os cristãos continuam a ser perseguidos em algumas regiões do mundo, especialmente no Médio Oriente, Norte de África, Ásia Oriental, e Ásia do Sul.
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