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RESUMO PARA A PROVA DE SOCIOLOGIA / PRIMEIRO TRIMESTRE . PRIMEIRO ANO.

Disciplina de Sociologia / Escola Cilon Rosa
Professor Paulo Vinícius /






RESUMO PARA A PROVA DE SOCIOLOGIA / PRIMEIRO TRIMESTRE



ATIVIDADE: Leia o texto abaixo (em anexo) e responda:


1- O que é Sociologia?

2- O que é Antropologia?

3- Fale sobre o Positivismo de A. Comte.


(Use esta folha para realizar a tarefa e guarde os textos de referência com você. Envie a tarefa para o e-mail do professor até a data determinada pela escola, em anexo nos formatos PDF ou “.doc” Word ou “.docx” Libre Office).




































Por Paulo Vinícius


Introdução à Sociologia e Ciências Sociais.


A Sociologia no ensino médio foi pensada como uma disciplina que abordasse , além de temas típicos e próprios da ciência sociológica, também, conteúdos trabalhados pela Antropologia e Ciência política, dessa forma, no decorrer do ano letivo, vamos trabalhar questões típicas dessas três ciências.



Sociologia: tem como intuito elaborar um conhecimento sobre as diversas formas de organização social das comunidades humanas; compreender o humano em sociedade. Compreender e analisar a relação entre sociedade e indivíduo, até que ponto o indivíduo reflete o ambiente sócio-cultural onde está inserido e qual a contribuição de cada indivíduo, tomado de forma particular, para com a coletividade a qual pertence; qual o papel da moral, da estética, das instituições políticas, religião, mídia, mundo do trabalho, ciência, educação, na estrutura organizacional das sociedades. O que são hierarquias sociais, classes ou estamentos, como surgem e por quais motivos. Comparar diferentes formas de organização social, buscando semelhanças e identificando diferenças entre as sociedades e ou comunidades humanas em seus diversos graus de complexidade. Pensar as teorias de grandes autores da sociologia; relações das sociedades humanas com a natureza circundante…


Ciência Política: seu objetivo é analisar e compreender a política, cientificamente, segundo as teorias de grandes teóricos da Ciência Política e sob a perspectiva das possíveis formas de interpretação do conceito de política. Pensar as instituições políticas e os embates pelo poder em nossa e em outras sociedades. Compreender o Estado, as divisões de poder a organização e funcionamento do Estado. Analisar as diversas possibilidades do conceito de democracia e como a ideia original de democracia foi sendo moldada no decorrer da história. Analisar a forma de abordagem e ação política levantada por movimentos sociais, sindicatos e organizações não –governamentais. Pensar sobre a política expressa nas leis oficiais bem como nas reivindicações populares; identificar a política no cotidiano e como a política institucionalizada é afetada por fatores externos à ela. Compreender as influências da economia sobre a política; compreender o capitalismo e outras formas de organização política- econômica e social ( como as propostas pelas teorias socialistas). Identificar e compreender as diversas formas de governo. Analisar os motivos que levam à formação de elites políticas, etc.


Antropologia: pretende analisar e compreender as diversas culturas humanas geradas pelas sociedades e grupos culturais, comparando umas com as outras, buscando semelhanças e diferenças entre elas; compreender as diferenças entre o conceito ultrapassado de raça e o conceito de etnia, pensando como se desenvolvem as relações entre as diversas etnias humanas. Analisar os conflitos culturais contemporâneos gerados pelo processo de globalização; colocar-se no lugar do outro com o auxílio de métodos adequados para tentar compreender o mundo simbólico de culturas estrangeiras ou de grupos culturais diferentes. Pensar as influências dos valores morais, estéticos e das crenças religiosas, sobre a visão de mundo, forma de compreensão de si mesmo e da realidade, em indivíduos de diferentes contextos culturais. Buscar compreender o humano como animal capaz de gerar mundos simbólicos (culturas), construir definições sobre si mesmo e sentidos para sua própria existência…



Contexto Histórico:


-A Sociologia como ciência surgiu no século XIX. Foi o Filósofo francês Auguste Comte (1798-1857), fundador do Positivismo, quem propôs a criação da Sociologia como ciência independente, para estudar de forma mais precisa e cientifica o que antes era pensado dentro das perspectivas de outras ciências como a História e Filosofia.

Comte via a necessidade de uma ciência específica para tratar a questão da vida humana em sociedade, o humano em sua existência coletiva, uma ciência que direcionasse sua atenção à análise das formas de organização e gênese das sociedades humanas, podendo gerar um conhecimento racional que possibilitasse não apenas possíveis previsões sobre acontecimentos sociais, mas, também, fosse uma ferramenta para projetos mais racionais de sociedade que se enquadrassem nas exigências de sua proposta filosófica a qual visava um “progresso da humanidade”.


-O Positivismo foi uma corrente filosófica fundada por Conte que tinha como pressuposto a ideia de que a história humana cumpria uma linha de progresso. O homem primitivo, antes nômade, vivia em florestas abrigando-se em cavernas, em busca constante por alimentos; sua religião era mais simples e voltada para o culto de forças da natureza ou divindades que representavam fenômenos naturais, como espíritos das árvores, um deus rio, o espírito do vento... Cultuava muitas vezes, também, animais os quais poderiam se transformar em totens nas tribos primitivas, para os quais essas tribos recorriam buscando orientação ou força em momentos difíceis ou em batalhas (os indígenas atuais, aborígenes, índios que ainda vivem com pouco contato com a “civilização ocidental”, guardariam resquícios desse estágio evolutivo da humanidade, na visão de A. Conte...); Com o tempo os homens foram aprendendo e inventando técnicas de manipulação, transformação ou controle da natureza, como a agricultura e pecuária, a religiosidade humana sofre, também, alterações.

No momento em que os humanos se tornam sedentários, formam pequenas aldeias fixas que, aos poucos, vão se transformando em cidades, surgem religiões mais complexas como o politeísmo grego ou romano. Com o crescimento das cidades e maior complexidade das sociedades humanas, surgem hierarquias sociais, a necessidade de governo e leis, a religião vai se transformando, surge o Estado organizado e o monoteísmo . Com o tempo os homens vão adquirindo um conhecimento mais profundo sobre a realidade e a Filosofia aparece em um determinado contexto cultural e histórico na Grécia Antiga; tal visão de mundo diferenciada, fundamentada no discurso racional , convive com formas mais primitivas de pensamento, mas, para Comte a Filosofia racional representaria a superação da visão religiosa.

Dentro da Filosofia desenvolvem-se as ciências empíricas ( empírico é aquilo que é palpável, que posso perceber com meus sentidos...), as ciências naturais e exatas (física, a biologia, química e a matemática - que embora não seja uma ciência empírica, serve de modelo para os métodos das demais ciências - ), essas últimas ciências seriam a etapa final da linha de progresso do pensamento humano e deveriam proporcionar a possibilidade de construção de uma sociedade humana mais racional, voltada para a ideia de aprimoramento e apologia do conhecimento científico. A Sociologia entraria , para Comte, no grupo das ciências empíricas. Junto com a Biologia a Sociologia seria, para o filósofo francês, uma importantíssima ciência, para ele, na verdade a mais importante.

Na proposta positivista, a Sociologia deveria estar fundamentada em métodos típicos das ciências naturais, como a Biologia, para gerar um conhecimento sólido e preciso sobre as sociedades humanas.



O Positivismo está presente no lema da bandeira brasileira “ordem e progresso” (a ordem seria consequência de um planejamento racional e científico da sociedade, onde a Sociologia seria fundamental e essa ordem geraria um progresso).



A proposta de Comte para a Sociologia foi muito criticada, já que algumas de suas propostas eram difíceis de serem sustentadas ou eram mal compreendidas por seus críticos, em especial a noção de progresso, hoje abandonada pela Sociologia contemporânea (com exceção da visão marxista que ainda mantém uma noção de progresso segundo a perspectiva do Mateialismo Histórico e Dialético). Outras propostas surgiram e se levantou a necessidade de criação de métodos diferenciados para a sociologia, distanciando-a das Ciências Naturais, fazendo da Sociologia uma ciência autônoma, fundamentada em métodos próprios, mais uma das Ciências Humanas, no mesmo campo da História, Psicologia e Geopolítica e estudada nas universidades muitas vezes dentro de cursos de Ciências Sociais (acompanhada da Antropologia e Ciência Política).




Prof. Paulo Vinícius N. Coelho




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-Émile Durkheim (1858-1917):
pensador francês que se dedicou a sociologia, propondo nova forma de abordagem para as questões sociológicas, distanciando a sociologia das demais ciências, queria que a sociologia pudesse se fundamentar em métodos próprios, pois, argumentava que os métodos usados nas ciências naturais não se enquadravam muito bem em todas as questões e temas sociológicos, por exemplo: parece mais tranquilo a um cientista pensar sobre outra espécie animal, como um grupo de chimpanzés, mas, quando pensa sobre a espécie humana entra em dificuldades de ordem subjetiva e culturais que podem prejudicar a pesquisa. Para um sociólogo compreender bem uma dada sociedade e cultura, precisa buscar a imparcialidade cientifica, ou seja, tentar deixar de lado seus valores morais e crenças, por um momento, e tentar se colocar no lugar do outro para decifrar seu mundo simbólico e por qual motivo o outro vive de forma diferente, essas exigências valem , também, e são ainda mais complicadas, quando o sociólogo buscar analisar a sociedade da qual ele mesmo faz parte. Durkheim dizia que no fundo o que se fazia era uma tentativa de interpretação sobre o que podemos observar sobre outras culturas e sociedades, esse método interpretativo deveria estar pautado por alguns critérios e nesse caminho a noção de fato social era muito importante . Para compreendermos a sociedade brasileira, por exemplo, precisamos pensar sobre a religião cristã e como ela influencia a mentalidade dos brasileiros, pois, é um fato social que essa religião (em seus diversos matizes) é a hegemônica nesse país , sendo de grande importância para a cultura brasileira... Outros aspectos da cultura brasileira como o carnaval , influência do mercado capitalista internacional, futebol, influência de alguns canais de televisão e telenovelas, o sistema de leis do estado brasileiro, etc...devem ser levados em consideração, são exemplos de coisas que possuem grande peso em nossa cultura.

“É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior.”; ou ainda, “que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais.” Ou ainda:Todas as maneiras de ser, fazer, pensar, agir e sentir desde que compartilhadas coletivamente. Variam de cultura para cultura e tem como base a moral social, estabelecendo um conjunto de regras e determinando o que é certo ou errado, permitido ou proibido.”



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-Karl Marx (1818-1883) e F. Engels (1820-1895)
foram os fundadores do socialismo científico fundamentado sobre a teoria filosófica chamada de “materialismo histórico dialético”, corrente de pensamento que , dada a influência do nome de Marx sobre os movimentos políticos e sociais que a tomaram como referência, passou a ser conhecida como marxismo. O materialismo histórico dialético pressupõe que há na história humana um movimento de evolução gerado pela luta de classes que se dá em diferentes formas de organização das sociedades que vão progressivamente mudando, umas gerando outras , seguindo uma lei dialética. Toda sociedade humana, para manter-se , precisa transformar recursos naturais em meios de subsistência (alimentos, moradia, vestuário..) esse processo, realizado através do trabalho humano, gera uma divisão social. A forma como cada sociedade humana vai se organizar quanto ao mundo do trabalho é chamada de “modo de produção”, cada modo de produção é formado por classes sociais diferentes, tivemos alguns modos de produção na história humana:
-o modo de produção escravista foi predominante na antiguidade, depois retomado na época da expansão colonial ibérica . Nesse modo de produção temos os senhores e os escravos. Os escravos são a força de trabalho que mantém a sociedade pulsante nesse modo de produção, são, porém, indivíduos desprovidos de direitos , são propriedades de seus senhores.


-o modo de produção feudal predominou na Europa na idade média , nesse modo de produção a classe dominante era a classe dos nobres senhores feudais e do clero ( a igreja), abaixo dessas estavam os servos que possuíam mais direitos que os escravos , mas, ainda assim dependiam da proteção e vontade dos senhores feudais, para quem trabalhavam em suas propriedades rurais. Uma parte da produção realizada pelos servos era destinada aos próprios servos para sua subsistência e a maior parte ficava com o senhor feudal que dela fazia o que bem entendesse . Nessa época, ao final da idade média, surge uma nova classe social na Europa, a classe burguesa. A burguesia vai aumentando progressivamente seu poder , enriquecendo as custas da exploração das carências do velho continente, desenvolvendo um comércio que vai se tornando cada vez mais complexo. O comércio de especiarias e produtos não existentes ou em falta na Europa leva ao enriquecimento de muitos burgueses e fortalecimento das cidades muradas (burgos) onde viviam os representantes dessas classes. O burguês, que dependia do comércio de produtos, que levava de uma cidade a outra de forma rústica (exemplo: compro uma cadeira de um artesão, por 10 reais, vendo em outra cidade por 25 reais, assim o burguês acumulava capital para poder investir em seu negócio...), com o tempo percebe que pode investir em manufaturas onde artesãos, que antes trabalhavam autonomamente e se organizavam em confrarias, passam a trabalhar em troca de um salário para o patrão burguês, em troca produzindo as mercadorias que geram o lucro do burguês. Surge assim o trabalho assalariado e uma nova classe, o proletariado. Com o tempo as manufaturas vão ganhando maior complexidade e aparecem novos produtos. O comércio na Europa feudal se torna mais intenso, tendo como impedimento a seu avanço a divisão territorial feudal. A cobrança de pedágios entre propriedades feudais e a falta de moedas comuns dentro de territórios maiores eram restrições sérias ao comércio, encareciam os produtos e prejudicavam os lucros da burguesia. A classe burguesa, então, auxilia alguns reis à dominarem vastas regiões, aumentando seus territórios e domínios sobre o que antes eram feudos; essa é a gênese dos primeiros Estados -Nação da Europa (sendo Portugal o primeiro ) . O comércio dentro desses territórios é facilitado, porém, com maior poder, o rei governa agora com mão de ferro, cercado por seu séquito de nobres... esse é o período absolutista.
-O absolutismo acaba por incomodar e atrapalhar os interesses da burguesia, pois, a tirania de alguns reis era exagerada e engessava o comércio, então a classe burguesa, com o apoio das camadas menos abastadas da sociedade européia, organiza levantes contra os nobres (sob a influência das idéias filosóficas liberais) . As revoluções burguesas na Europa (a mais famosa foi a revolução francesa...) acabam por derrubar o antigo regime ou (como na Inglaterra) dobrar os reis, forçando-os a aceitarem a participação da burguesia nas questões de Estado. Ao fim da idade média o capitalismo está cada vez mais intenso, ao início da idade moderna temos o capitalismo industrial em desenvolvimento e nessa fase os embates entre burguesia e proletariado (trabalhadores das cidades e dos campos) se acentuam. A vida dos trabalhadores nas cidades é precária e esses são duramente explorados nas indústrias , surgem então os movimentos de trabalhadores sob a influência das idéias socialistas que desejam a transformação do capitalismo.





- para Marx e Engels, um modo de produção engendra seu substituto e isso se dá de acordo com uma lei dialética. A dialética para essa perspectiva é uma lei que orienta a história humana ... tal noção foi tomada por Marx da filosofia de Hegel , porém, Marx (ao contrário de Hegel) diz que é a relação do homem com a matéria que irá determinar a forma como a história irá se desenrolar e não são as idéias que predominam sobre essa relação, ou seja, os modos de produção são gerados a partir da forma como as sociedades humanas vão dividir as tarefas na transformação da natureza em meios de subsistência e depois mercadorias e não com base nas crenças ou na razão, pelo contrário, as crenças, a racionalidade, a cultura em geral, serão influenciadas e geradas pela base material.


A dialética para o Marxismo consiste em :
Tese x antítese = síntese
ou
Afirmação x negação = síntese
exemplo: a flor é a tese, a terra é a antítese, a planta que nasce da semente que brotou na terra é a síntese.
(usando esse modelo de pensamento você deve tentar pensar a luta de classes e vários outros aspectos da história humana...)



-No modo de produção Capitalista temos duas classes em embate:




classe burguesa: são os donos dos meios de produção no capitalismo, são os patrões; são os donos das fábricas, indústrias, grandes propriedades rurais, meios de comunicação, mídia privada (TV, jornal, revistas, rádios...) ; controlam a política e o Estado, patrocinando os políticos que irão ganhar as disputas eleitorais dentro do modelo de democracia representativa .



classe proletária ou proletariado : sãos os trabalhadores das cidades e dos campos; vendem a própria mão de obra (mente e corpo) em troca de um salário ; o salário tem a finalidade de manter o trabalhador e sua família vivos e garantir que possam adquirir alguns dos produtos oferecidos pelo mercado capitalista , dessa forma o trabalhador é explorado de duas formas: como mão de obra e como consumidor. O salário que o proletário recebe nem sempre é o suficiente nem mesmo para adquirir o próprio produto que ajudou a produzir, pois, há uma boa parte de seu trabalho que não é paga, ou seja, o trabalhador pode trabalhar mais do que seu salário realmente valeria... por exemplo: João trabalha em uma fábrica de automóveis e participa da fabricação de 300 automóveis por mês, ganhando para isso 2000, 00 reais mês. Um automóvel de modelo popular custa 28 mil reais. Para comprar um dos 300 carros que produziu mensalmente, João precisa guardar boa parte de seu salário ou pedir empréstimo ao banco o qual terá que pagar mensalmente e reduzirá muito sua renda, se João tem família será muito difícil para ele comprar um bom carro...




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Indústria Cultural


O termo indústria cultural (em alemão Kulturindustrie) foi cunhado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial
O mundo vive num sistema econômico-político-cultural capitalista e o surgimento da sociedade capitalista transformou as manifestações culturais em produto. Este cenário desencadeou a formação da indústria cultural, que é o conjunto de empresas, instituições e redes de mídia que produzem, distribuem e transmitem conteúdo artístico – cultural com o objetivo de adquirir lucros.
A heterogeneidade da indústria cultural brasileira é percebida não somente no grau de diversidade cultural e territorial de nosso país, mas por focar conteúdos de culturas estrangeiras em detrimento de nosso conteúdo nacional. Quando ocorre em nossas mídias uma exposição de nossos valores e identidades, há o abarcamento de interesse comercial que interfere no que deve ser mostrado para adquirir audiência.
A produção da indústria cultural é direcionada para o retorno de lucros tendo como base padrões de imagem cultural pré – estabelecida e capazes de conquistar o interesse das massas sem trabalhar o caráter crítico do expectador. Para se manter e conquistar público , a produção cultural não objetiva somente a expressão artística , quando esta planejada sob pretensões profissionais.
A expressão tendencial elaborada com elementos artísticos é incluída num produto cultural como forma de diferenciação. A indústria cultural assim como toda indústria está atenta a custos, distribuição e retorno de lucros.
Um forte exemplo de indústria cultural é a televisão que apresenta pontos positivos em possuir ótima cobertura geográfica, penetração de público e variedade de conteúdo em vários horários, mas ao mesmo tempo apresenta conteúdos sensacionalistas. A arte em geral , as manifestações histórico – culturais e a identidade de uma região servem como inspiração e conteúdo de obra e produto cultural.Em suma a indústria cultural busca produzir algo que conquiste público e relevância comercial e se ramifique em produtos licenciados.

A arte seria tratada simplesmente como objeto de mercadoria, estando sujeita as leis de oferta e procura do mercado. Ela encorajaria uma visão passiva e acrítica do mundo ao dar ao público apenas o que ele quer, desencorajando o esforço pessoal pela posse de uma nova experiência estética. As pessoas procurariam apenas o conhecido, o já experimentado. Por outro lado, essa indústria prejudicaria também a arte séria, neutralizando sua crítica a sociedade

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Trabalho de Sociologia (Fazer em dupla, entregar dia 8 de maio diretamente para o professor na sala dos professores, com nome, números e turma. Não serão aceitos trabalhos fora dessa data).




1- Pesquise e explique as diferenças entre o socialismo utópico e científico.




2- O que foi o Liberalismo político ? (explique)



3- O que são modos de produção e qual é o modo de produção de nossa sociedade , na perspectiva do materialismo histórico dialético (marxismo) ?



4- O que foi a escola de Frankfurt ? Dê exemplo de um pensador importante dessa escola e apresente um resumo de suas principais idéias.

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