(Prof. Paulo Vinícius;
Sociologia)
Materialismo Histórico Dialético
Karl Marx e F. Engels
Para o Materialismo
Histórico e Dialético a História é “a História das transformações dos modos
de produção” o que ocorre de acordo com determinações dialéticas, sendo
a “Luta de Classes” fundamental nesse processo.
-O modo de produção
é a base (Estrutura) da sociedade, sobre a qual se desenvolve uma “Superestrutura”
(Cultura; Estado; Política; Religião; Moral...).
-O modo de produção é
a forma de organizar o trabalho nas sociedades humanas, por intermédio da qual
os recursos naturais (extraídos da natureza pelo próprio trabalho) serão
transformados em produtos que serão consumidos pela sociedade de alguma forma
ou “trocados” (comercializados...) com outras sociedades.
-A Dialética é
um método de análise que consiste em identificar relações de oposição,
contradições. Podemos compreender a Dialética utilizada por Marx e Engels
segundo o seguinte esquema:
Tese x Antítese =
Síntese (sendo que a Síntese imediatamente é afirmada como nova Tese, contra a
qual se apresenta uma Antítese e assim por diante, em um processo contínuo). Em
outras palavras: Afirmação x Negação = Síntese...
Exemplo (metafórico):
Semente x Terra = Planta (a Planta se desenvolve e gera novas sementes, etc).
A “Luta de Classes”
representa uma relação dialética de embate entre classes. Exemplo: Nobreza x
Burguesia = Superação do Feudalismo e do Absolutismo Monárquico, ou seja, temos
o Capitalismo Moderno quando a Burguesia toma o poder, através das
chamadas “revoluções burguesas”, mas, a manutenção de hierarquia de poder nas sociedades permanece).
Comunismo: etapa posterior a uma
transformação socialista (de cunho anarquista ou marxista) da sociedade
capitalista.
No comunismo supostamente não haverá mais a necessidade do Estado que será substituído pela autogestão e democracia direta, com coletivização dos meios de produção e plena igualdade. É a “utopia” anarquista e marxista, que ainda não foi realizada em larga escala na história.
No comunismo supostamente não haverá mais a necessidade do Estado que será substituído pela autogestão e democracia direta, com coletivização dos meios de produção e plena igualdade. É a “utopia” anarquista e marxista, que ainda não foi realizada em larga escala na história.
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